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Ontem, torcedores de São Paulo e Palmeiras foram pegos de surpresa com uma notícia não muito agradável: seus dois antigos "ídolos", Amoroso e Magrão, foram contratados pelo arqui-rival Corinthians.
É claro que, se formos pensar na atual profissionalização do futebol, jogadores vêm e vão, de clubes em clubes, como o caso de Ricardinho (jogou pelo Corinthians, São Paulo e Santos), Cristian (Grêmio, Internacional, Juventude - no sul - e São Paulo e Palmeiras - no sudeste). Porém, ainda passa pela cabeça do torcedor aquele romantismo de que existem jogadores que, com certeza, nos rivais jamais jogará.
Era o caso dos dois. E não só porque os torcedores pensavem isso. Pelas frases dos próprios jogadores em suas passagens pelos clubes, deixavam claro seu amor e a certeza de que em rivais nunca jogariam. Veja uma frase de Amoroso, no começo desse ano, quando estava em negociação com o Milan e ao saber de um interesse do Corinthians em sua contratação: 
"Eles já me procuraram várias vezes. Já disse que não vou. Se quiserem contratar um campeão mundial, que vão procurar em outro lugar".
Surpreendente mais é saber de Magrão. Grande ídolo da torcida palmeirense, possui até uma tatuagem com referência ao verdão, o que mostava vínculo maior do que Amoroso com o São Paulo, afinal, Amoroso ficou aproximadamente seis meses, Magrão, cinco anos. Em sua saída, além de juras de amor eterno, declarou:
'Pretendo voltar ao Palmeiras na primeira chance que tiver. Quero ganhar um título importante, porque a Série B (em 2003) foi só obrigação. Tenho uma história muito legal com o clube: passei cinco anos aqui e vou sentir saudades do carinho da torcida'.
Em outra oportunidade, ele reiterou seu desejo de só jogar pelo palmeiras:
"(...)sinceramente, acho difícil jogar em outro time grande de São Paulo. Vou até contar uma história. Tenho um cumpadre corintiano que sempre queria que eu fosse jogar no Corinthians. Nas férias, mesmo eu jogando no Japão, ele começou a ver o carinho da torcida palmeirense e disse: "É, Magrão, seu lugar é mesmo o Palmeiras". Eu não me vejo jogando em outro time aí no Brasil que não seja o Palmeiras."
Será que o amor ao clube pelos jogadores realmente acabou? Será que, com a modernização e profissionalização, só existem jogadores com "respeito" ao clube?
A realidade nos mostra que sim...
A ética que reina atualmente no futebol, é esta ética abaixo:
Ontem, torcedores de São Paulo e Palmeiras foram pegos de surpresa com uma notícia não muito agradável: seus dois antigos "ídolos", Amoroso e Magrão, foram contratados pelo arqui-rival Corinthians.
É claro que, se formos pensar na atual profissionalização do futebol, jogadores vêm e vão, de clubes em clubes, como o caso de Ricardinho (jogou pelo Corinthians, São Paulo e Santos), Cristian (Grêmio, Internacional, Juventude - no sul - e São Paulo e Palmeiras - no sudeste). Porém, ainda passa pela cabeça do torcedor aquele romantismo de que existem jogadores que, com certeza, nos rivais jamais jogará.
Era o caso dos dois. E não só porque os torcedores pensavem isso. Pelas frases dos próprios jogadores em suas passagens pelos clubes, deixavam claro seu amor e a certeza de que em rivais nunca jogariam. Veja uma frase de Amoroso, no começo desse ano, quando estava em negociação com o Milan e ao saber de um interesse do Corinthians em sua contratação:
"Eles já me procuraram várias vezes. Já disse que não vou. Se quiserem contratar um campeão mundial, que vão procurar em outro lugar".
Surpreendente mais é saber de Magrão. Grande ídolo da torcida palmeirense, possui até uma tatuagem com referência ao verdão, o que mostava vínculo maior do que Amoroso com o São Paulo, afinal, Amoroso ficou aproximadamente seis meses, Magrão, cinco anos. Em sua saída, além de juras de amor eterno, declarou:
'Pretendo voltar ao Palmeiras na primeira chance que tiver. Quero ganhar um título importante, porque a Série B (em 2003) foi só obrigação. Tenho uma história muito legal com o clube: passei cinco anos aqui e vou sentir saudades do carinho da torcida'.
Em outra oportunidade, ele reiterou seu desejo de só jogar pelo palmeiras:
"(...)sinceramente, acho difícil jogar em outro time grande de São Paulo. Vou até contar uma história. Tenho um cumpadre corintiano que sempre queria que eu fosse jogar no Corinthians. Nas férias, mesmo eu jogando no Japão, ele começou a ver o carinho da torcida palmeirense e disse: "É, Magrão, seu lugar é mesmo o Palmeiras". Eu não me vejo jogando em outro time aí no Brasil que não seja o Palmeiras."
Será que o amor ao clube pelos jogadores realmente acabou? Será que, com a modernização e profissionalização, só existem jogadores com "respeito" ao clube?
A realidade nos mostra que sim...
A ética que reina atualmente no futebol, é esta ética abaixo:
postado pelo biruta M. Conceição as 1:11 PM
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